Suposto balão de vigilância chinês é abatido nos EUA

Imagens de aviões-espiões U-2 mostraram que o balão chinês que sobrevoou os Estados Unidos na semana passada estava, “inequivocamente”, equipado com dispositivos capazes de coletar dados de Inteligência, e não meteorológicos, afirmou um funcionário de alto escalão do governo americano na quinta-feira.

Um caça americano derrubou o balão sobre o Oceano Atlântico no último sábado, em uma área considerada segura para a operação. O dispositivo chegou a atravessar grande parte do país, sobrevoando áreas onde os Estados Unidos armazenam mísseis nucleares em silos subterrâneos e bases de bombardeiros estratégicos.

Esse incidente levou o secretário de Estado americano, Antony Blinken, a cancelar uma viagem iminente a Pequim, planejada há muito tempo, com o objetivo de melhorar as relações entre as duas superpotências rivais.

O funcionário disse que Washington acredita que o balão estava sob controle do Exército Popular da China e que faz parte de uma frota de balões enviados por Pequim para mais de 40 países nos cinco continentes para coletar informações de Inteligência. Ainda segundo este funcionário, os Estados Unidos avaliam se tomarão medidas contra as entidades chinesas ligadas à operação do balão, o que sugere que poderiam impor-lhes sanções.

O FBI iniciou seus estágios iniciais de avaliação dos pedaços do balão que foram recuperados e levados ao laboratório do FBI em Quântico, Virgínia, para análise, disseram altos funcionários do FBI na quinta-feira.

O presidente Joe Biden sugeriu na quarta-feira que as relações bilaterais com a China não foram afetadas pela queda do balão, mas a China reagiu com raiva ao abate, recusando uma ligação com o secretário de Defesa Lloyd Austin, e o secretário de Estado Antony Blinken cancelou uma viagem de alto risco para Pequim na sexta-feira.

Novas sanções em resposta ao suposto balão espião provavelmente aumentariam ainda mais as tensões.

Já temos mais 2 países para nos preocuparmos, temos Rússia e Ucrânia, agora EUA e China, se bem que essa “guerra” já acontece há muitos anos. Vamos ver o que irá ocorrer.